A Caixa de Estabilização foi criada pelo Decreto n.º 5.108, de 18 de dezembro de 1926, com a finalidade de recolher ouro em barra ou amoedado (bem como os bilhetes conversíveis da Caixa de Conversão ainda circulantes), que era trocado por notas de igual valor ao metal entregue.
A criação da Caixa de Estabilização foi uma tentativa do Governo de promover uma reforma monetária que possibilitasse a conversibilidade em ouro de todo o papel moeda em circulação, viabilizando a criação do Cruzeiro.
As primeiras cédulas da Caixa de Estabilização foram aproveitadas do Tesouro Nacional, com um carimbo retangular com os dizeres "A Caixa de Estabilização pagará ao portador, à vista, no Rio de Janeiro, em ouro, conforme a Lei n.º 5108, de 18 de dezembro de 1926 a quantia de __$000 VALOR RECEBIDO EM OURO", nos valores de 10, 20, 50, 100, 200 e 500 mil réis. Em 1927, a Caixa de Estabilização emitiu cédulas próprias (1ª estampa), impressas pela American Bank Note Company, nos valores de 10 mil, 20 mil, 50 mil, 100 mil, 200 mil, 500 mil e 1 conto de réis. Essas cédulas compartilham o mesmo desenho no anverso, uma efígie de mulher representando a República.
Com o insucesso da reforma monetária, a Caixa de Estabilização foi extinta em 1930 através do Decreto n.º 19.423. As cédulas emitidas mantiveram seu valor até 1951.
Cédulas aproveitadas
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(Aproveitada com duas chancelas)
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(Aproveitada com duas chancelas)
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1ª Estampa
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1ª Estampa
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1ª Estampa
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Referências bibliográficas:
AMATO, Cláudio P., Irlei S. das Neves, Júlio E. Schütz. Cédulas
do Brasil (1833 a 2011), 5ª edição. São Paulo, 2011. ISBN 978-85-904216-3-4. www.claudioamato.com.br.
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