A Caixa de Conversão foi criada pela Lei nº 1575, de 6 de dezembro de 1906, durante o governo do presidente Afonso Pena, com a finalidade de manter a estabilidade cambial durante a crise do mercado do café, principal produto de exportação brasileiro na época. Emitia bilhetes conversíveis (cédulas) garantidos por lastro em moedas de ouro de curso legal, nacionais e estrangeiras (como a libra e o dólar). Essas cédulas eram denominadas "papel ouro", uma vez que podiam ser trocadas por moedas de ouro na Caixa de Conversão.
As primeiras emissões da Caixa de Conversão foram cédulas aproveitadas do Tesouro Nacional, carimbadas e/ou impressas em outras cores, nos valores de 10, 20, 100 e 500 mil réis. Em 1907, foram emitidas as cédulas próprias da 1ª estampa, nos valores de 10 mil, 20 mil, 50 mil, 100 mil, 200 mil, 500 mil e 1.000.000 de réis. Em 1910, foram emitidas as cédulas de 10 e 50 mil réis da 2ª estampa.
A Caixa de Conversão encerrou sua atividade emissora em 1913. Em 1920, através do decreto nº 14.066 de 19 de fevereiro, foi incorporada à Caixa de Amortização (extinta em 1967). Os bilhetes conversíveis emitidos pela Caixa de Conversão mantiveram seu valor até 1931.
Cédulas aproveitadas
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1ª Estampa (Aproveitada)
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1ª Estampa (Aproveitada)
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10ª Estampa (Aproveitada)
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8ª Estampa (Aproveitada)
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1ª Estampa
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1ª Estampa
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1ª Estampa
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1ª Estampa
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1ª Estampa
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1ª Estampa
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1ª Estampa
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1ª Estampa
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2ª Estampa
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2ª Estampa
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2ª Estampa
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AMATO, Cláudio P., Irlei S. das Neves, Júlio E. Schütz. Cédulas
do Brasil (1833 a 2011), 5ª edição. São Paulo, 2011. ISBN 978-85-904216-3-4. www.claudioamato.com.br.
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