Padrão monetário: Nome pelo qual é designada a moeda circulante em um determinado país ou território.
Emissão: Lançamento em circulação de um determinado volume de cédulas e/ou moedas.
Valor facial: Quantidade da unidade monetária representada pela cédula ou moeda.
Anverso: Face frontal da cédula, em geral onde fica o tema principal homenageado na emissão e onde normalmente estão o nome do órgão emissor, os valores em algarismos e por extenso e a numeração.
Reverso: Face posterior da cédula.
Estampa: Conjunto de elementos que caracteriza e diferencia as emissões. São considerados elementos de diferenciação o tema principal, o órgão emissor, o fabricante, etc. Nas cédulas do padrão Mil Réis e do Cruzeiro (1942-67), a estampa era destacada. A partir da 2ª família de cédulas do Cruzeiro (1970-86), a estampa passou a ser representada pela última letra da numeração.
Série: Conjunto de 100.000 cédulas. No padrão Mil Réis e no Cruzeiro (1942-67), o número da série vinha destacado. A primeira família de cédulas do Cruzeiro lançada em 1970 possui como identificação de série a primeira letra e os cinco primeiros algarismos. A partir da 2ª família de cédulas do Cruzeiro (1970-86), a série é representada pelos primeiros cinco caracteres da numeração.
Numeração: São as letras e os números que identificam a cédula. A ordem é a numeração de cada cédula dentro de uma mesma série. Varia de 000.001 a 100.000.
Imagem retirada da página "Elementos de segurança do Real" (http://www.bcb.gov.br/?REALSEGUR), do Banco Central do Brasil
Autógrafo: Na vigência do padrão Mil Réis e nas emissões do Cruzeiro anteriores a 1953, as cédulas eram autografadas por funcionários da Caixa de Amortização antes de entrar em circulação. Normalmente o autógrafo era feito com caneta tinteiro e as cédulas eram empilhadas após a assinatura, procedimento responsável pela existência de notas com a marca da assinatura da cédula anterior no seu reverso.
Chancelas impressas: Eram chancelas das autoridades da Caixa de Amortização impressas em tamanho natural no anverso de algumas emissões do padrão Mil Réis, notavelmente nas cédulas do Banco do Brasil.
Micro chancelas: Assinaturas impressas em tamanho reduzido que conferem à cédula o seu valor legal. Passaram a ser utilizadas nas cédulas do Cruzeiro a partir de 1953, com as assinaturas do "Ministro da Fazenda" e do "Diretor da Caixa de Amortização", que mudaram no decorrer das emissões posteriores:
1965 - Assinaturas do "Ministro da Fazenda" e do "Presidente do Banco Central do Brasil" (a partir da cédula de 5000 cruzeiros)
1970 - Assinaturas do "Presidente do Conselho Monetário Nacional" e do "Presidente do
Banco Central do Brasil" (a partir da cédula de 1 cruzeiro)
1978 - Assinaturas do "Presidente do Conselho Monetário Nacional" e do "Presidente do
Banco Central do Brasil" (a partir da cédula de 1000 cruzeiros - Estampa
A)
1989 - Assinaturas do "Ministro da Fazenda" e do "Presidente do Banco Central do Brasil" (a partir da cédula de 100 cruzados novos)
1990 - Assinaturas do "Ministro da Economia, Fazenda e Planejamento" e do "Presidente
do Banco Central do Brasil" (a partir da cédula de 100 cruzeiros, com
exceção da cédula de 5000 cruzeiros - Estampa B, que manteve os titulares anteriores)
1993 - Assinaturas do "Ministro da Fazenda" e do "Presidente do Banco Central do Brasil" (a partir da cédula de 500.000 cruzeiros)
Modelos, amostras e specimens: Solicitadas pelas autoridades monetárias aos órgãos emissores para a divulgação das características das cédulas e para a comparação com as cédulas de curso legal no caso de suspeita de falsificação. São impressas em um número pequeno e conservam as mesmas características visuais e as mesmas dimensões das cédulas normais, no entanto possuem as palavras MODELO, AMOSTRA ou SPECIMEN impressas e/ou perfurações.
Cédulas de reposição: São produzidas por impressoras de segurança para substituir notas defeituosas descobertas durante o processo de impressão. No Brasil, são identificadas por um asterisco (*) à direita (nas cédulas da 1ª família do Cruzeiro, emitida entre 1970 e 1981) ou à esquerda (demais emissões posteriores até o Cruzeiro de 1990) da numeração. As séries de reposição no Real são iguais às séries normais.
Cédulas de reposição: São produzidas por impressoras de segurança para substituir notas defeituosas descobertas durante o processo de impressão. No Brasil, são identificadas por um asterisco (*) à direita (nas cédulas da 1ª família do Cruzeiro, emitida entre 1970 e 1981) ou à esquerda (demais emissões posteriores até o Cruzeiro de 1990) da numeração. As séries de reposição no Real são iguais às séries normais.
Referências bibliográficas:
Banco Central do Brasil, Cédulas e Moedas - Características e Elementos de Segurança: http://www.bcb.gov.br/?MECIRCEDSEG
SILVA JÚNIOR, Amaury Fernandes da. Uma etnografia do dinheiro: os projetos gráficos de papel-moeda no Brasil após 1960. Tese (Doutorado), Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, 2008.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários anônimos serão deletados